Louvado seja meu Senhor e meu Deus

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Jejum

Jejum: crescimento espiritual sem esquecer a saúde física

Somos convidados para que, na próxima sexta-feira (1º), coloquemos a prática espiritual do jejum em evidência, em intenção pelas eleições nacionais que ocorrerão no domingo.

O jejum pode ser uma grande ferramenta de elevação espiritual. Mas nós sabemos como fazer um jejum sem que ele prejudique a nossa saúde física?

Veja algumas dicas de como praticá-lo de uma maneira correta, para que os seus fins sejam obtidos. O texto foi extraído do subsídio da campanha de jejum e Lectio Divina do projeto Amigos de Deus.

É indispensável lembrar que o jejum é sempre acompanhado de oração e o seu fim primeiro deve ser a conversão tanto individual quanto da comunidade.

TIPOS DE JEJUM
1. Jejum da Igreja: pode ser praticado por toda igreja, inclusive doentes e idosos, pois se baseia em 03 refeições - café da manhã, uma refeição completa e um lanche. Neste jejum são evitadas balas, doces, chocolates, biscoitos, refrigerantes, bebidas alcoólicas e os cafezinhos.
2. Jejum a Pão e Água: consiste em comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede e nunca comer pão e beber água ao mesmo tempo, porque esta mistura geralmente gera dores de cabeça.
3. Jejum a base de líquidos: neste tipo de jejum a alimentação é líquida. Exemplo: sucos de frutas e de legumes (não é vitamina),chá, água de coco, soro caseiro, caldo (não é canja, nem sopa).
4. Jejum Completo: é indicado para aqueles que através de treino e disciplina já passaram pelos outros tipos. A pessoa deve ingerir apenas água, ou seja, não pode comer/beber nenhum tipo de alimento sólido ou líquido. O fundamental é ingerir água várias vezes ao dia.
Importante: nenhum jejum exclui o café da manhã, este deve ser tomado como de costume, se você não possui este hábito um copo de água morna pela manhã é o bastante para evitar dores de estômago, irritabilidade e dor de cabeça.

ESCLARECIMENTO
Deixar de consumir doces, sorvete, bebida alcoólica, chocolate ou ainda deixar de ver televisão não caracterizam jejum. Quando a pessoa se priva voluntariamente de alguma coisa, oferecendo essa prática como sacrifício está se mortificando. As mortificações são práticas válidas e agradam ao Senhor, além de proporcionarem a autodisciplina e o autodomínio. “Ai de vós, doutores da lei, que tomastes a chave da ciência, e vós mesmos não entrastes e impedistes aos que vinham para entrar.” (Lc 11,52)

ADVERTÊNCIAS
1. Algumas pessoas não podem, de forma alguma, praticar o jejum, por razões de natureza física. Irmãos e irmãs que tenham doenças como o diabetes, pressão arterial alterada, doenças cardíacas, úlceras, câncer, hemopatias, doenças pulmonares ativas, gota, doenças do fígado e dos rins, infarto recente, doenças cerebrais, gravidez ou idade avançada sem a prática constante do jejum durante a vida. Em suma: Não devemos jejuar sem a aprovação médica ou sob tratamento médico.
2. A volta da alimentação normal, depois de jejuarmos, deve ser feita através de pequenas porções de alimento. Após jejuns médios e longos, é aconselhável:
- Não adicionar sal aos alimentos, pois o paladar será mais sensível, preferindo alimentos simples, integrais e naturais;
- Continuar a beber muita água – um litro ou mais por dia;
- Comer devagar utilizando a mastigação por mais tempo.
3. O jejum não é uma forma de “pressionar” Deus, nem de obrigá-lo a nos abençoar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

COMO SE PREPARAR PARA UMA BOA CONFISSÃO

COMO SE PREPARAR PARA UMA BOA CONFISSÃO


Muitas confissões não são frutuosas por uma série de motivos. Entre os princípios está a forma superficial como algumas pessoas confessam. Toda confissão exige uma preparação feita com oração e um bom exame de consciência: "... prepara-te... para sair ao encontro de ter Deus" (Am 4,12).

PREPARAÇÃO COM A ORAÇÃO

1. O Local: escolha um lugar tranqüilo para passar um tempo a sós com o Senhor. Se possível, diante do sacrário.

2. A Oração: tenha presente que a finalidade é preparar-se para uma confissão frutuosa. Se estiver diante do sacrário, fique olhando para Ele sem se preocupar com as palavras. Sinta a presença de vida a brotar desse lugar santo.

Caso esteja em qualquer outro lugar, não tenha pressa em fazer a oração. Feche seus olhos, enxergue Jesus sorrindo para você e iluminando-o com sua luz.

A seguir, abra seu coração em agradecimento ao Senhor pela oportunidade de poder renovar Seu perdão em sua vida. Você pode agradecer lembrando fatos do passado em que sentiu a cura de Deus, assim como as bênçãos recebidas desde a sua última confissão.

O passo seguinte é pedir para fazer um bom exame de consciência.

3. Procurar um sacerdote para fazer uma boa confissão. Ao terminar a confissão, não tenha pressa em retornar as atividades. Permaneça alguns instantes agradecendo pelo perdão recebido, e se houver algo a ser reparado por palavras e atitudes, faça-o sem demora.

No caso de problemas de relacionamento, ore para que o Senhor tire os efeitos das feridas emocionais, sem ficar buscando culpados. Também interceda pelas pessoas que o magoaram ou que você magoou. Peça o auxílio da graça para que o perdão da confissão vá curando as faltas e defeitos confessados.



SUGESTÃO DE UM BREVE EXAME DE CONSCIÊNCIA


1. Mandamento: "Amar a Deus sobre todas as coisas".
Tenho dado tempo em meu dia para Deus, buscando-o pela oração, lendo sua Palavra, oferecendo-lhe meus trabalhos e evitando todo mal?

2. Mandamento: "Não tomar seu santo nome em vão".
Sou dado a usar o nome de Deus de qualquer modo? Tenho blasfemado ou feito juramentos falsos? Fiz promessas e não cumpri?

3. Mandamento: "Guardar domingos e festas".
Tenho honrado o dia do Senhor e os dias santificados participando da santa missa, ou tenho trocado por outros compromissos?

4. Mandamento: "Honrar pai e mãe".
Tenho amado os meus pais, independentemente de seus aparentes defeitos? Sendo necessário, tenho colaborado com suas necessidades materiais e espirituais?

5. Mandamento: "Não matar".
Tenho prejudicado a vida, a integridade física, fama ou honra do próximo... Tenho aconselhado ou praticado o aborto? Tenho guardado rancor?

6. Mandamento: "Não pecar contra a castidade".
Tenho consentido em meus pensamentos ou desejos? Respeitei meu corpo ou o corpo de outras pessoas como templo do Espírito Santo?

7. Mandamento: "Não furtar."
Tenho roubado, prejudicado no trabalho ou negócios ou desejado injustamente os bens do próximo?

8. Mandamento: "Não levantar falso testemunho".
Tenho sido leal e verdadeiro? Ou prejudicado os outros com palavras falsas, calúnias, fofocas, juízos temerários, violação de segredo?

9. Mandamento: "Não desejar a mulher do próximo."
Tenho sido fiel a meu esposo ou esposa em meus desejos e relações com os outros?

10. Mandamento: "Não cobiçar as coisas alheias".
Tenho sido dominado pela ambição desregrada, a ponto de usar meios desonestos para alcançar alguma vantagem financeira? Tenho sentido inveja do progresso do meu próximo?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Grupo de Oração

Grupo de oração, eu participo!



Como tem sido a nossa participação no Grupo de Oração? Estamos sendo fiéis semanalmente? Será que achamos que a nossa presença no GO é facultativa porque participamos de algum ministério? Não estamos substituindo a nossa presença no GO pelos grandes eventos e retiros?

Na reunião de setembro de 2007 do Conselho Nacional da RCC, em Brasília-DF, o Senhor nos pedia uma volta profunda ao início, ao entusiasmo e à alegria do primeiro amor. Dizia o Senhor: "No início, vocês se maravilhavam com o grande mistério do meu amor. Sabiam que estavam diante de uma realidade maravilhosa, grande, magnífica, que ultrapassava o vosso entendimento, e ficavam na expectativa de poderem ser tocados pela minha graça. Vocês esperavam milagres de mim. Quero que voltem a esperar milagres e a enfrentar os problemas de suas vidas com fé".

Volta profunda ao início é também o grupo de oração, a porta permanentemente aberta. Confirmação: Apo 3, 7-13 "Conheço as tuas obras: Eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque apesar da tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome."

Dessa forma, percebemos que uma nova unção se derrama sobre a RCC no Brasil e que, obedecendo à voz do Senhor, nos próximos anos a prioridade será a valorização dos grupos de oração.

Que o Espírito Santo nos conduza, nesse momento histórico, a investirmos sem reservas no “avivamento” e na formação dos servos dos grupos de oração espalhados por todo o Brasil!


O que é Grupo de Oração?

Se a nossa prioridade é o Grupo de Oração, vamos recordar o que é Grupo de Oração Carismático.

O Grupo de Oração é a célula fundamental da Renovação Carismática Católica, é a expressão máxima e principal da RCC, tendo três momentos distintos: núcleo de serviço, reunião de oração e grupo de perseverança.

Podemos também definir Grupo de Oração como sendo uma comunidade carismática que cultiva a oração, a partilha e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo. Trata-se de uma reunião semanal na qual um grupo de fiéis coloca-se diante de Jesus, sob a ação do Espírito Santo, para louvar e glorificar a Deus, participar dos dons divinos e edificar-se mutuamente.

O grupo de oração da RCC não deve esquecer, obviamente, de sua identidade carismática. Os outros grupos dentro de outras experiências são importantes para a Igreja e para as pessoas, mas o Grupo de Oração carismático tem características próprias: Batismo do Espírito Santo e o uso dos Carismas.

Cada Grupo de Oração precisa ser, na Igreja e no mundo, rosto e memória de Pentecostes, assumir a responsabilidade pela transformação da nossa cultura, criando não só na Igreja, mas no mundo todo, uma cultura de Pentecostes através da qual todos busquem a construção do Reino de Deus. A vivência dessa vocação da Renovação Carismática pede uma consagração sincera de cada um de nós, sem reservas, mantendo a perseverança até nossa Páscoa definitiva.

Um Grupo de Oração cumpre bem sua missão quando seus integrantes vivem plenamente a vida de oração, pessoal e comunitária, aliada à formação, guardiã dos carismas.


Autor: José Maria de Mello Júnior - Coordenador da Comissão Nacional de Formação